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terça-feira, 23 de abril de 2013

Poluição Harmónica - Causas

A poluição harmónica numa rede eléctrica resulta da existência de cargas não lineares.
O que são cargas não lineares:

  • Iluminação (balastros electrónicos)
  • Televisores
  • Microondas
  • Computadores
  • UPSs
  • Impressoras
  • Variadores de frequência
  • Suavizadores de arranque
  • Rectificadores / reguladores de tensão
  • Fornos de arco
  • Electroquímica
  • Locomotivas eléctricas
O peso das cargas não lineares tem vindo a crescer e esta tendência mantém-se. Nos países desenvolvidos o peso deste tipo de cargas ultrapassa os 50%.
A poluição harmónica é um fator de degradação da qualidade da onda de tensão, tendo reflexos, imediatos ou a prazo, sobre equipamentos e sistemas.
Existem meios de controlo da poluição harmónica. A saber - Filtragem Passiva ou Ativa:

  1. Filtragem Passiva (filtro clássico, circuito LC):
  • Vantagens : circuito passivo e simples, custo relativamente baixo
  • Inconvenientes : exige tantos filtros quantas as harmónicas a filtrar, eficácia variável no tempo, Anti-ressonante (amplifica as harmónicas de frequência inferior à frequência a filtrar), dificuldade de reforçar a potência, interação entre instalações vizinhas
  1. Filtragem Ativa (controlo electrónico):
  • Vantagens : Filtragem simultânea em algumas harmónicas, eficácia não variável no tempo, não tem o fenómeno de ressonância, sem interação com instalações vizinhas, possibilidade de compensar outros fenómenos (filcker, desequilíbrio)
  • Inconvenientes : circuitos relativamente complexos, custo elevado

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sábado, 20 de abril de 2013

Coisas sobre o neutro

Aqui ficam algumas perguntas frequentes sobre o condutor neutro e as respostas.......

Pelas Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão (RTIEBT) e pela norma Brasileira ANBT NBR 5410 serei obrigado a fazer a proteção ao condutor neutro?

Não é necessário desde que a secção do condutor neutro seja igual (ou equivalente) à secção dos condutores de fase.

Quando a secção do condutor neutro for inferior à secção dos condutores de fase terei de o proteger?

De acordo com as RTIEBT e NBR 5410, quando a secção do condutor neutro for inferior à dos condutores de fase, é necessário prever uma deteção de sobreintensidades no condutor neutro adequada à sua secção, devendo esta deteção provocar o corte dos condutores de fase.

Terei de prever uma “deteção de sobreintensidades no condutor neutro” sempre que um condutor neutro for de uma secção inferior à secção dos condutores de fase?

Sim, exceto quando o condutor neutro estiver protegido contra os curtos-circuitos pelo dispositivo de proteção dos condutores de fase dos circuitos ou a corrente máxima suscetível de percorrer o condutor neutro for, em serviço normal, nitidamente inferior ao valor da corrente admissível neste condutor.

Ensaios de conformidade de quadros eléctricos ( certificação CE) - Parte 10

Emissão do certificado CE

Depois de todos os ensaios efectuados o passo final é a emissão do certificado CE. Para tal o quadro eléctrico terá que cumprir as normas CE e IEC-1010.
Todos os ensaios que se efectuaram ao quadro eléctrico que descrevi em "Ensaios de conformidade de quadros eléctricos ( certificação CE)" Parte 2,3,4,5,6,7,8 e 9 terão que que ficar documentados e devidamente visados pelo ensaiador e pelo responsável pela qualidade / técnico responsável devidamente qualificado. Esse documento único e unicamente referenciado terá que ser arquivado pelo quadrista de modo a que este o possa exibir ou facultar a quem o solicite e o quadro terá que ser fornecido com etiqueta referenciando esse documento único como prova da conformidade.
Esse documento deve ser o mais simples possível prestigiando a simplicidade mas que exiba todos os testes devidamente visados de acordo com a norma.

Espero ter sido útil e já agora tenham um dia feliz..........

Ensaios de conformidade de quadros eléctricos ( certificação CE) - Parte 9

Teste de diferenciais

O ensaio aos diferenciais (disjuntores, interruptores) será feito através de equipamento apropriado. Esse tipo de equipamentos permitem efectuar os seguintes ensaios:

  • Controle automático da frequência da instalação;
  • Teste de diferenciais predefinidos (10/30/100/300/500 mA) e um calibre ajustável (entre 6 mA a 650 mA);
  • Teste sem disparo do disjuntor diferencial;
  • Medida do tempo de disparo (modo impulso ou rampa) e da corrente de disparo (modo rampa) em milissegundos
  • Aferir o diferencial que garante a segurança em toda a instalação;
  • Verificar se o borne de terra está bem ligado;
  • Detectar qualquer anomalia no circuito de terra..
  • Tensão de funcionamento a 230 V / 400 V (50/60Hz)
  • Cumpre as normas CE & IEC-1010
Uma prova do controlo, em documento específico, visado pelo ensaiador, deverá atestar que a operação foi realmente efectuada.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Ensaios de conformidade de quadros eléctricos ( certificação CE) - Parte 8

Ensaios dieléctricos

São ensaios que permitem testar a rigidez dieléctrica de toda a aparelhagem a uma tensão alternada definida em função da tensão nominal de isolamento do circuito.
A rigidez dieléctrica exprime-se pela resistência a uma tensão de ensaio aplicada entre condutores activos e a massa do chassis. O ensaio é considerado satisfatório quando não se dão disrupcções.
O aparelho utilizado é uma ponte de disrupção que debita tensão alternada de valor regulável e uma frequência situada entre 45 e 55 Hz em Portugal e entre 55 e 65 Hz no Brasil. Este aparelho pode fornecer uma tensão elevada com uma corrente muito fraca.
No momento da sua aplicação, a tensão de ensaio não deve exceder 50% do valor indicado na tabela seguinte:
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Ensaio dieléctrico
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Tensão nominal                               Tensão de ensaio dieléctrico
de isolamento Ui                              (U alternada eficaz)
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
60 V <= Ui                                             1000V
60 V < Ui <= 300V                                 2000V
300V < Ui < 660V                                   2500V

Em seguida é aumentada progressivamente até atingir em alguns segundos o valor determinado, sendo então mantida durante um minuto.
Quando o quadro inclui aparelhos electrónicos, os ensaios dieléctricos não podem der feitos posteriormente. A fim de evitar eventuais destruições, estes ensaios devem ser realizados à medida que forem sendo feitas as montagens e a cablagem.

Uma prova do controlo, em documento específico, visado pelo ensaiador, deverá atestar que a operação foi realmente efectuada.

Ensaios de conformidade de quadros eléctricos ( certificação CE) - Parte 7

Controlo de isolamento

A qualidade do isolamento de um dispositivo mede-se em megaohm ( 1 Mohm = 10^6 ohm ) com o auxilio de um megaohmmímetro. O isolamento é medido :

  • entre dois condutores isolados
  • entre um condutor isolado da terra e massas e massas ligadas à terra
Com os aparelhos e circuitos sensíveis desligados (autómatos,variadores de velocidade, fontes de alimentação, instrumentos electrónicos, etc..), verifica-se o isolamento da cablagem de cada um dos circuitos, entre terminais e entre terminais e terra de protecção. Do mesmo modo, verifica-se o isolamento dos condutores dos orgãos de corte, de ambos os lados.

A tabela seguinte indica os valores de tensão a utilizar para medir o isolamento e o valor da resistência de isolamento a obter
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Medição do isolamento
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Tensão nominal                    tensão contínua de                 Resistência de
do circuito                           ensaio de isolamento               isolamento
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
< 48 V                                       250V                             >= 0,250 Mohm
48V <U< 500V                           500V                             >= 0,5 Mohm
U > 500V                                  1000V                            >= 1 Mohm

Uma prova do controlo, em documento específico, visado pelo ensaiador, deverá atestar que a operação foi realmente efectuada.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Ensaios de conformidade de quadros eléctricos ( certificação CE) - Parte 6

Ensaio de conjunto

O ensaio de conjunto consiste em simular todas as fases de funcionamento da máquina ou do processo, pela ordem por que se devem realizar e em controlar as dependências e a segurança.
Deve ser prevista uma alimentação de potência suficiente e devem ser feitas ligações e interligações em platinas de ensaios com substituição dos auxiliares de controlo exteriores por interruptores, botões de pressão, etc...
O ensaio de conjunto destina-se a verificar se o funcionamento do quadro eléctrico é o descrito no caderno de encargos. Permite também verificar as repercussões de uma falsa manobra na condução da máquina ou do processo, da deterioração de um elemento de controlo exterior (fim-de-curso, detector, sensor), etc..
No caso dos quadros com variadores de velocidade electrónicos, a simulação dever ser completada por um ensaio dinâmico com os motores da instalação ou, na ausência destes, com um motor de ensaio com características semelhantes.
De notar que por vezes, e concretamente para processos complexos não é possível testar o quadro na sua totalidade, mas deve-se ensaiar o máximo possível de modo a minimizar os erros de electrificação.

Ensaios de conformidade de quadros eléctricos ( certificação CE) - Parte 5

Verificação do circuito de comando - Controlo fio a fio

Esta verificação, que é feita geralmente com o equipamento sob tensão, destina-se a assegurar que a cablagem do circuito de comando está em conformidade com o esquema.
Permite igualmente controlar o bom funcionamento dos aparelhos.
Para que os ensaios se possam realizar com toda a segurança, é indispensável separar totalmente, durante todo o tempo destes ensaios, o circuito de potência do circuito de comando.
Por outro lado, é aconselhável isolar os componentes electrónicos tais como variadores de velocidade e/ou autómatos programáveis, para evitar a injecção de tensões que poderiam originar destruições parciais ou totais nestes equipamentos.
A verificação da cablagem faz-se "fio a fio". A actuação de cada um dos contactos deve ser controlada, bem como a dos contactos exteriores, por curto-circutagem dos terminais correspondentes.
Devem ser verificadas as continuidades das massas.
Para os quadros pequenos, o controlo fio a fio pode ser feito sem tensão, com o auxílio de uma lâmpada-teste ou de um ohmímetro  /multímetro.

Uma prova do controlo, em documento específico, visado pelo ensaiador, deverá atestar que a operação foi realmente efectuada.

domingo, 14 de abril de 2013

Ensaios de conformidade de quadros eléctricos ( certificação CE) - Parte 4

Verificação do circuito de potência

Esta verificação, que é feita com o quadro sem tensão, destina-se a assegurar que a cablagem de potência está em conformidade com o esquema.

Uma prova do controlo, em documento específico, visado pelo ensaiador, deverá atestar que a operação foi realmente efectuada

sábado, 13 de abril de 2013

Ensaios de conformidade de quadros eléctricos ( certificação CE) - Parte 3

Controlo do aperto das ligações

Antes de se realizar o ensaio do quadro eléctrico, é preciso verificar se todas as ligações de comando e potência estão perfeitamente apertadas.
Esta operação é importante porque uma ligação mal apertada pode provocar diversos incidentes:

  • aquecimento anormal
  • queda de tensão
  • curto-circuito
Seguidamente, o ensaiador deve regular o valor da corrente de disparo dos relés de protecção térmica, disjuntores e outros aparelhos de protecção.

Uma prova do controlo, em documento específico, visado pelo ensaiador, deverá atestar que a operação foi realmente efectuada

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Ensaios de conformidade de quadros eléctricos ( certificação CE) - Parte 2

Controlo de conformidade dos componentes

Este controlo consiste num exame do aspecto físico do quadro eléctrico e em verificar se:

  • os documentos contratuais (esquema, nomenclatura, implantação, etc.) existem,
  • os componentes montados nos chassis são os mencionados nos documentos,
  • os componentes montados nos chassis têm certificado CE,
  • a disposição e a montagem dos componentes são as prescritas pelos documentos,
  • os componentes não sofreram deteriorações mecânicas,
  • as referências dos diferentes elementos encontram-se mencionadas nos aparelhos e os elementos montados nas portas estão referenciados com etiquetas,
  • a tensão de todos os aparelhos corresponde à tensão de utilização,
  • as lâmpadas dos sinalizadores encontram-se montadas e correspondem à tensão de utilização,
  • o calibre dos aparelhos corresponde ao indicado nos esquemas,
  • o calibre e o tipo dos fusíveis estão em conformidade (regra geral, os fusíveis standard são instalados pelo ensaiador),
  • as placas de terminais (réguas de bornes) encontram-se devidamente referenciadas, montadas e são de secção suficiente para permitir a fácil ligação da cablagem exterior. É necessário, sobretudo, verificar o bom isolamento dos terminais de massa relativamente aos terminais próximos (posição correcta das protecções isolantes),
  • as distâncias entre terminais, aparelhos e massas, bem como os perímetros de segurança, foram respeitados,
  • as características dos diversos constituintes são adequadas à respectiva utilização,
  • as regras de construção ou as especificações especiais da encomenda foram respeitadas,
Um prova do controlo, em documento específico, visado pelo ensaiador, deverá atestar que a operação foi realmente efectuada

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Ensaios de conformidade de quadros eléctricos ( certificação CE) - Parte 1

Os ensaios destinam-se a corrigir os erros eventualmente cometidos na fabricação do quadro eléctrico. É portanto, necessário verificar se:

  • os componentes são os previstos nos planos, possuem certificado CE e estão montados correctamente.
  • o funcionamento corresponde às exigências do caderno de encargos
Algumas destas verificações devem ser feitas com o equipamento sob tensão, pelo que é obrigatório respeitar os pontos seguintes:

  • os ensaios em bancada devem ser sempre feitos por pessoal qualificado e habilitado a intervir em componentes eléctricos sob tensão
  • devem ser tomadas todas as precauções habituais para garantir a segurança das pessoas, de acordo com as regulamentações em vigor.
Com o objectivo de obter o respectivo certificado CE, os ensaios a efetuar são os seguintes:

  • Controlo de conformidade dos componentes
  • Controlo do aperto das ligações
  • Verificação do circuito de potência
  • Verificação do circuito de comando - controlo fio a fio
  • Ensaio de conjunto
  • Controlo de isolamento
  • Ensaios dielétricos
  • Testes de diferenciais caso existam
  • Emissão do certificado CE
Este é o primeiro de 10 artigos sendo que, nos restantes será descrito os ensaios a efectuar em detalhe.

sábado, 30 de março de 2013

Problemas causados pelas Harmónicas

As harmónicas podem causar problemas nas instalações Industriais, Edifícios e Sistemas de Comunicação.

A poluição harmónica tem efeitos negativos sobre as redes eléctricas, afectando equipamentos e sistemas

Os problemas nas instalações Industriais e Serviços ( Edifícios) podem ser:

  • Transformadores - sobreaquecimento, ressonância entre a indutância e as capacidades do sistema, saturação, vibrações nos enrolamentos e desgaste do isolamento entre laminas do circuito magnético
  • Máquinas rotativas - sobreaquecimento, vibrações, binários pulsanres
  • Rectificadores, reguladores de tensão e UPSs - múltipla detecção de cruzamento, valores elevados de dV/dt que podem levar ao disparo indevido de tiristores
  • Sobreaquecimento excessivo do condutor neutro
  • Vibrações dos quadros de distribuição de Baixa Tensão
  • Funcionamento anormal nos circuitos de protecção e controle (actuação intempestiva das protecções, perturbação das suas características de interrupção)
  • Erros de medida (Contadores de energia, Amperímetros, etc..) - diminuição da precisão
  • Danos nas baterias de condensadores - aumento da dissipação térmica e deterioração do seu dieléctrico
  • Aumento das quedas de tensão na rede de distribuição de Baixa Tensão
  • Aumento das perdas nas redes e equipamentos (sobreaquecimentos) levando ao envelhecimento precoce da instalação
  • Aumento das perdas nos cabos eléctricos (efeito pelicular)
  • Equipamentos e instrumentos de medida (instrumentação) - funcionamento incorrecto

Os problemas nas instalações de Sistemas de Comunicação podem ser:

  • Acoplamento indutivo e interferência nas linhas telefónicas - a proximidade entre linhas telefónicas e condutores
  • Interferência nos sinais de radio e TV
  • Danos nos dispositivos a semicondutor


sexta-feira, 29 de março de 2013

Valores típicos do fator de potência

Eis os valores típcos do fator potência:

      Tipo de equipamento                                   fator Potência

  • Sistemas de bombagem                                0,5 a 0,85
  • Sistemas de Ventilação                                 0,3 a 0,5
  • Sistemas de Ar Condicionado                       0,6 a 0,8
  • Elevadores                                                   0,7 a 0,9
  • Iluminação Fluor. não compendada               0,4 a 0,5
  • Iluminação Fluor. compendada                     0,7 a 0,8


Princípios de Segurança


A máquina que tem instalada ou quer construir está de acordo com a norma ?


Quer saber se a sua máquina/instalação está neste momento de acordo com as normas vigentes, então


Quer saber quais as normas máquinas vigentes?
Simples, consulte esta figura abaixo......


Código de cores para fios de cabos

Eis o código de cores normalizado para os fios dos cabos com os fios coloridos


sábado, 23 de março de 2013

terça-feira, 12 de março de 2013

Efeitos da energia reactiva

- Aumentos das perdas na rede

- Redução da vida útil dos equipamentos 
  (dispositivos de comando)

- Penalizações tarifárias

- Substituição da capacidade instalada
     * transformador de maior potência
     * Aparelhagem sobredimensionada

- Cabos de maior secção

Tecnologias sem fios

Actualmente existem diferentes tecnologias para a realização de comunicações sem fios. A eleição de cada uma delas depende de parâmetros como a distância de transmissão, a quantidade de dados a enviar, a velocidade de resposta, etc. As mais importantes são:

WLAN 802.11 b/g.

Utiliza-se em aplicações que necessitem de grande largura de banda, como estruturas celulares com funcionalidade de roaming. Foram a base da Ethernet sem fios.

Bluetooth

É adequada para a comunicação rápida e determinista de dados de controlo cíclicos, assim como para as comunicações locais que não necessitem de grande largura de banda. É ideal para a realização de sistemas de multiplexador, para distâncias até 400 m, ou para a integração de módulos de entradas e saídas sem fios em buses de campo existentes.

Trusted Wireless

Tecnologia desenvolvida para a transmissão de sinais de processo que não sejam críticos relativamente ao tempo mas a distâncias de vários kilómetros


WLAN
Bluetooth
Trusted Wireless
Largura de banda
++
0
-
Robustez/Fiabilidade
0
++
++
Custos
-
+
-
Densidade sistema
-
++
++
Roaming/ nº clientes
++
-
-
Distância
+
+
++
Velocidade ciclo dados
-
++
0
Comunicação de dados / IP
++
++
0

sexta-feira, 8 de março de 2013

Generalidades (Tensão de Serviço)

Tensão de Serviço entre fases:

- baixa tensão                U <= 1000 Volts
- média tensão               1000 Volts < U <= 45000 Volts
- alta tensão                   45000 Volts < U <= 110000 Volts
- muito alta tensão          U > 110000 Volts

domingo, 3 de março de 2013

Fator Potência versus Carga num motor

Para se perceber como é que o fator potência é afectado pelo regime a que um motor eléctrico está sujeito, junta-se abaixo uma tabela demonstrativa.... 


Tabela - Fator de potência de motores eléctricos a diferentes cargas em percentagem do fator de potência a plena carga



sábado, 9 de fevereiro de 2013

Classes de isolamento em quadros eléctricos


O que é um quadro elétrico de classe I de isolamento?

É um quadro em que a proteção contra choques elétricos não é garantida apenas pelo isolamento principal, sendo necessária uma medida de segurança complementar, por meio da ligação das partes condutoras acessíveis (massa) ao condutor de proteção ligado à terra e que faça parte da canalização fixa que alimenta o quadro.
As regras essenciais da classe I consistem na equipotencialização entre todas as massas e o barramento de terra, por meio de condutores de proteção.

Ver secções 236.2 e 237.2 das RTIEBT.
A secção 7.2 da norma IEC 61140 tem a mesma interpretação.

O que é um quadro elétrico de classe II de isolamento?

É um quadro em que a proteção contra choques elétricos não é garantida apenas pelo isolamento principal. Para estes quadros elétricos da classe II são previstas medidas complementares de segurança, tais como o duplo isolamento ou o isolamento reforçado.
O quadro elétrico deverá ser equipado com barramento de terra ao qual serão ligados todos os condutores de proteção,  nunca podendo o invólucro ser ligado à terra.

Ver secções 236.4, 236.5 e 237.3 das RTIEBT.
A secção 7.3 da norma IEC 61140 tem a mesma interpretação.

Pode ser construído um quadro elétrico de classe II de isolamento com uma caixa (invólucro) metálica?

Sim, pode ser construído:

* Pelo fabricante em produtos de série (classe II de origem) com a respetiva marcação.

* Pelo construtor do quadro (quadrista ou instalador), utilizando um invólucro metálico de   classe I para construir um quadro elétrico de classe II desde que sejam respeitados os critérios de isolamento suplementar previstos no anexo I da parte 4 das RTIEBT.
O invólucro metálico nunca deve ser ligado à terra.Os equipamentos que não tenham duplo isolamento ou isolamento reforçado devem ser separados do invólucro metálico por um isolamento suplementar. Para a proteção das partes ativas, devem ser respeitadas ainda as 
medidas indicadas no Anexo I e V, da parte 4 das RTIEBT.


domingo, 3 de fevereiro de 2013

Ligação Pt 100 a 2 e 3 fios


1 Princípio de medição

Para a medição com termorresistores (Pt 100) é normalmente utilizado um circuito de medição do tipo ponte de Wheatstone, sendo que o circuito encontra-se balanceado quando é respeitada a relação R4.R2 = R3.R1 e desta forma não circula corrente pelo detector de nulo (galvanómetro), pois se esta relação é verdadeira, os potenciais nos pontos A e B são idênticos. Para utilizar este circuito como instrumento de medição de termorresistência, teremos as seguintes configurações:



Figura 1 Medição com ponte de Wheatstone

As resistências dos cabos, dos contatos, podem ser importantes e somam-se à resistência do transdutor. Desta maneira, existem vários tipos de montagens que podem ser realizadas, buscando minimizar esses efeitos: (a) dois fios, (b) três fios e (c) quatro fios.

2 Ligação a dois fios

Como se vê na figura 2, dois condutores de resistência relativamente baixa RL1 e RL2 são usados para ligar o transdutor Pt 100 (R4) à ponte do instrumento de medição. Nesta disposição, a resistência R4 compreende a resistência do Pt 100 mais a resistência dos condutores RL1 e RL2. Isto significa que os fios RL1 e RL2 a menos que sejam de muito baixa resistência, podem aumentar apreciavelmente a resistência do transdutor e conseqüentemente diminuir sua sensibilidade e precisão.


Figura 2 Ligação do Pt 100 a dois fios

Tal disposição resultará em erro na medição da temperatura, a menos que haja algum tipo de compensação ou ajuste dos fios do transdutor de modo a equilibrar esta diferença de resistência. Deve-se notar que, embora a resistência dos fios não se altere, uma vez já instalado, os mesmos estão sujeitos às variações da temperatura ambiente, o que introduz uma outra possível fonte de incerteza na medição. O método de ligação a dois fios, somente deve ser usado quando o transdutor estiver á uma distância de aproximadamente 3 metros. Concluindo, neste tipo de medição a dois fios, sempre que a temperatura ambiente ao longo dos fios de ligação variar, será introduzido um erro na leitura de temperatura do instrumento de medição, devido à variação da resistência de linha .

3 Ligação a três fios

Esse é o método mais utilizado para termorresistores (Pt 100) na indústria. Neste circuito a configuração elétrica é um pouco diferente, fazendo com que a alimentação fique o mais próximo possível do transdutor, permitindo que RL1 passe para o outro braço da ponte, balanceando o circuito. Na ligação a dois fios, as resistências de linha estavam em série com o transdutor, agora na ligação a três fios elas estão separadas.


Figura 3 Ligação do Pt 100 a 3 fios

Nesta situação, tem-se a tensão AB, variando linearmente em função da temperatura da Pt 100 e independente da variação da temperatura ambiente ao longo dos fios de ligação. Este tipo de ligação garante relativa exatidão, mesmo com grandes distâncias entre o transdutor e o circuito de medição. 

domingo, 27 de janeiro de 2013

Causas de um fator potência baixo

Numa instalação industrial as causas de um baixo fator de potência (cos phi) são as seguintes:

 - Motores a trabalhar em vazio por grandes periodos de tempo
 - Motores sobredimensionados para as máquinas a eles acoplados
 - Transformadores a operar em vazio ou em cargas baixas
 - Grande numero de arrancadores (balastros) em lampadas de descarga (flurescentes, vapor     de sódio,etc)
 - Fornos a arco
 - Fornos de indução electromagnética
 - Máquinas de soldar a transformador
 - Equipamentos electrónicos
 - Grande numero de motores de pequena potência a trabalhar durante um longo periodo.